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Mostrando postagens de maio, 2018

Por meio da Deliberação nº 125, aprovada em 2014, o Conselho Estadual de Educação (CEE) estabeleceu que as instituições ligadas ao sistema paulista de ensino devem incluir, a pedido dos interessados, o nome social de travestis e transexuais nos registros escolares internos. No caso de estudantes menores de idade, é necessária a autorização expressa dos responsáveis legais. Vale destacar que o nome social consiste no prenome adotado pela pessoa travesti, mulher transexual ou homem trans, que corresponde à forma pela qual se reconhece e se identifica na comunidade. Em 2018, até o momento, são 512 matrículas de alunos e alunas da rede pública estadual que se enquadram nesses termos, aumento de 40% em relação ao ano passado, segundo informações da Secretaria da Educação. De acordo com o professor Thiago Sabatine, membro da equipe técnica do gabinete do chefe da pasta, a definição do órgão deliberativo representa uma conquista para a população LGBT. “O uso do nome social representa um sinal de respeito. A questão passa pelo reconhecimento das diferenças e da promoção de um ambiente acolhedor aos estudantes”, avalia. Além da determinação do CEE, o território paulista garante, por meio do Decreto Estadual nº 55.588/2010, o direito das pessoas travestis e transexuais de serem tratadas pelo nome social em todos os órgãos públicos da administração direta e indireta. “Temos o desafio de incluir a população LGBT. Ainda há o componente de exclusão escolar, atrelado ao preconceito. Por isso, investimos na formação dos servidores, em debates e materiais didáticos”, acrescenta o professor Thiago Sabatine. Acolhida Na Escola Estadual Caetano de Campos, na região da Consolação, em São Paulo, cerca de 40 estudantes utilizam o nome social nas atividades diárias, o que ocorre na unidade desde o fim de 2014. “O importante é garantir a efetividade do direito e o espaço de acolhida ao aluno trans. Devemos ultrapassar a dimensão do legal para a dimensão do humano, pois atos administrativos não mudam preconceitos”, enfatiza o diretor da escola, professor Tiago Augusto Pereira. Na avaliação da diretora da Escola Estadual Santa Rosa de Lima, professora Paula Beatriz, o reconhecimento à pessoa travesti ou transexual deixa os portões das unidades de ensino abertos à população LGBT. “Muitos foram excluídos no passado e medidas como a inclusão do nome social garantem a permanência do público no ambiente escolar”, analisa a docente, que se identifica como mulher transexual e é uma ativista na área. Abrangência De acordo com informações fornecidas pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, com base em dados de setembro de 2017, 66% dos registros de nome social nas unidades de ensino eram de mulheres transexuais ou travestis e 34% englobavam homens trans. O mesmo levantamento indica que 28% dos estudantes eram menores de idade e 72% tinha 18 anos ou mais. Em relação à modalidade, 63% dos estudantes estavam matriculados nos ensinos Fundamental e Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), enquanto 37% estudavam nos ensinos Fundamental e Médio Regular. Inclusão O acolhimento de estudantes trans também ocorre na Escola Estadual Rodrigues Alves, na Bela Vista, na capital. O primeiro caso de inclusão do nome social nos registros de estudante foi em 2016. Atualmente, a unidade de ensino conta com cerca de 30 alunos, de diversas faixas etárias, que fazem uso do direto. “O público LGBT se sentia à margem da educação. Ações como essa trazem os alunos para a escola. Nosso desafio é manter os alunos no sistema educacional”, destaca o diretor da escola, professor Donizete Hernandes. Outro avanço da Deliberação nº 125 do CEE aborda o debate sobre diversidade sexual, especificamente a respeito de orientação sexual, identidade de gênero e LGBTfobia. De acordo com a norma, cada escola deverá oferecer as condições de respeito às individualidades, ao manter programas educativos e assegurar diretrizes previstas nos Planos Estaduais de Enfrentamento à Homofobia e Promoção da Cidadania LGBT.

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Ceasa de Campinas (SP) alcançou pelo menos 70% de abastecimento no mercado de hortifrútis, nesta quinta-feira (31), após fim dos protestos realizados por caminhoneiros nas rodovias. Por outro lado, a central, quarta maior do país, elevou a nova estimativa sobre prejuízo durante o período da greve de R$ 30 milhões para até R$ 50 milhões, em virtude da quantidade de produtos que deixaram de ser comercializados e perdas com com custo logístico dos comerciantes. A expectativa da unidade é que o índice de produtos disponíveis aos consumidores aumente para 85% nesta sexta-feira, uma vez que não há itens em falta nas áreas rurais onde há produtores. Já a normalidade das operações deve ocorrer na segunda-feira, segundo nota divulgada pela Ceasa. Clique e veja cotações de preços dos produtos até quarta-feira (30). Ainda de acordo com a unidade, o movimento no mercado de flores segue abaixo da média e há expectativa de que os consumidores voltem ao entreposto a partir da próxima semana.

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Caminhoneiros decidem pelo fim da greve no Porto de Santos, SP Decisão ocorre horas depois de o comando da operação de ocupação dos principais acessos ao cais santista anunciar que a ação será mantida por tempo indeterminado.

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Ministro divulga punições para posto que não repassar ao consumidor desconto de R$ 0,46 no preço do diesel Segundo Eliseu Padilha (Casa Civil), postos estão sujeitos a multa de até R$ 9,4 milhões, suspensão temporária da atividade e cassação da licença. Medida compõe acordo com caminhoneiros.

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Nunca foi tão importante o consumo de frutas funcionais para manter o equilíbrio nutricional e emocional. O CONFRUTI trará informações valiosas de como consumir, plantar, colher e cuidar da sua saúde. Vamos mostrar os pequenos detalhes que sempre fazem a grande diferença na hora de decidir o que fazer? e como deve ser feito? Serão abordados temas da produção à comercialização, tais como: escolher o ambiente ou áreas para produção; adequação dos diversos tipos de solos; seleção das variedades e das mudas; manejos inteligentes; irrigações otimizadas; proteções com defensivos orgânicos e químicos; colheita e processamento para o consumo, cosmetologia e bebidas; como preparar embalagens industriais e artesanais para comercialização em boutiques, conveniências, supermercados e quitandas;

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O Instituto Butantan é o principal responsável pela fabricação da vacina contra a gripe. 😁💉 Somente este ano, o IBu forneceu 60 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Sua produção própria, iniciada em setembro do ano passado, representou 91% do total de vacinas disponibilizadas para o país. 💊🤧Não marque bobeira vacine-se e fique longe da doença.

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Petroleiros reunidos hoje na Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas (RS) Davi Magalhães/Futura Press/Folhapress - 31.05.2018 A FUP (Federação Única dos Petroleiros) orientou os sindicatos filiados a suspenderem a greve de 72 horas iniciada na madrugada de quarta-feira (30), segundo nota divulgada pela federação nesta quinta-feira (31). A entidade acusou o TST (Tribunal Superior do Trabalho) de "criminalizar" o movimento sindical, ao considerar a greve ilegal e determinar a aplicação de multa em caso de descumprimento — primeiro, foi determinada penalidade de R$ 500 mil por dia, mas o valor seria depois elevado a R$ 2 milhões por dia. "A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais. Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve", diz um trecho da nota, publicada no site da FUP. "O TST joga o jogo do capital e não deixaria barato a greve dos petroleiros. As multas diárias de R$ 500 mil saltaram para R$ 2 milhões, acrescidas da criminalização do movimento", continua o texto. Os sindicatos reunidos na FUP decidiram por fazer uma greve na semana anterior à da segunda-feira, dia 21, quando começaram os protestos de caminhoneiros país afora. Na decisão inicial, a entidade sindical não determinou uma data para o início da paralisação. Com o crescimento do movimento dos caminhoneiros nas estradas, a FUP se reuniu no sábado passado e decidiu convocar uma paralisação de advertência por 72 horas. Na terça-feira, véspera do início da greve, o TST considerou a paralisação ilegal pela sua "natureza política e ideológica". Na quarta-feira, foi aumentada de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária cobrada de 18 entidades sindicais. A greve também foi apoiada pela FNP (Federação Nacional dos Petroleiros). "Antes do protesto legítimo dos caminhoneiros contra os preços abusivos do diesel, a FUP e seus sindicatos já haviam aprovado uma greve nacional para deter a escalada descontrolada de aumentos do gás de cozinha e dos derivados, cobrando a retomada da produção a plena carga das refinarias e o fim das importações de derivados", diz a nota da FUP. Além de mudanças na política de preços da Petrobras, a lista de reivindicações da greve dos petroleiros inclui a demissão do presidente da estatal, Pedro Parente, e a suspensão do programa de venda de ativos por parte da petroleira. Não há demandas de caráter trabalhista, como aumento de salários ou redução de jornadas. Esse argumento foi apresentado ao TST pela direção da Petrobras, que teve o pedido de liminar contra a paralisação aceito. Ao longo da quarta-feira, até a noite, os petroleiros desafiaram a decisão do TST. Das 52 plataformas mantidas pela Petrobras, 25 aderiram à greve, e, das 15 refinarias, em 10 houve mobilizações. Durante todo o dia, trocas de turnos foram atrasadas e equipes de contingência assumiram as atividades dos grevistas, garantindo a continuidade das operações. O abastecimento de derivados de petróleo não chegou a ser comprometido. A FUP classificou a decisão de suspender a greve de "recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado". "Essa grave violação dos direitos sindicais será amplamente denunciada", diz a nota.

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Unidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser obrigadas a marcar consultas e exames dentro do prazo de cinco dias. Nesse período, o paciente deverá receber um protocolo de encaminhamento com data e local de realização do procedimento solicitado. A determinação está no PLS 140/2017, do senador Dário Berger (MDB-SC), aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (30). Além de rapidez na assistência, a proposta quer garantir transparência aos serviços prestados pelo SUS. Assim, passa a exigir a divulgação, via internet e canais de atendimento telefônico ou presencial, da fila de espera para realização dos procedimentos. A publicidade desses atos deverá acontecer resguardando-se o sigilo médico e a intimidade do paciente. Está previsto ainda que qualquer alteração na ordem da fila de espera deverá ser informada aos usuários afetados. Improbidade Outra preocupação do PLS 140/2017 foi estabelecer punição para os profissionais do SUS que praticarem atos de improbidade administrativa. Estariam nessa condição as seguintes condutas: privar o usuário do serviço do acesso a documentos e informações; deixar de elaborar, atualizar e publicar, semanalmente, a lista ou a ordem dos pacientes à espera de atendimento; adulterar ou fraudar a lista de pacientes que aguardam a realização de procedimentos. Dário sugeriu o enquadramento desses desvios na Lei 8.429, de 1992, que trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos em caso de enriquecimento ilícito durante o mandato, cargo, emprego ou função no serviço público. As medidas trazidas pela lei originada do projeto vão começar a valer no prazo de 180 dias. Sugestão Na justificação do PLS 140/2017, Berger informa ter elaborado o projeto com base em sugestão do Instituto Oncoguia, entidade que atua em ações de educação, conscientização, apoio e defesa dos direitos do paciente com câncer. O autor da proposta também acredita que o estabelecimento de prazo para realização de atendimentos e a divulgação das filas de espera de pacientes do SUS vão eliminar a possibilidade de se “furar a fila” com o auxílio de pessoas influentes ou o pagamento de propina aos responsáveis pelos agendamentos. Ao recomendar a aprovação do projeto, o relator Lasier Martins (PSD-RS) avaliou que o usuário do SUS vai se sentir mais seguro em seu atendimento ao conhecer os prazos para realização dos serviços demandados. “A publicização das filas de atendimento vai acabar de vez com as trocas de favores para a marcação de consultas e procedimentos no SUS. São medidas extremamente bem-vindas para garantir a equidade e a integralidade na assistência à saúde”, acrescenta Lasier em seu parecer. Emenda Emenda do relator inseriu um condicionante para caracterização dos atos de improbidade administrativa regulados pelo projeto. Assim, a infração só ficaria comprovado se restasse evidente seu caráter doloso, ou seja, se ficasse claro que o agente público teve a intenção e estava consciente de estar praticando um crime. Depois de passar pela CCJ, a proposta segue para votação final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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É fundamental que empregados e empregadores tenham acesso a esta obra que reúne as leis trabalhistas num só volume. Além da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) atualizada, ela apresenta os dispositivos constitucionais e outras normas relacionadas ao assunto. Consolidação das leis do trabalho – CLT e normas correlatas 2ª ed – 9788570189189 Detalhes A CLT foi originalmente estabelecida pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que reuniu e unificou a legislação trabalhista existente à época no País. Esta obra apresenta sua atualização, com as modificações promovidas pela reforma trabalhista de 2017, consubstanciada na Lei no 13.467, de 13 de julho de 2017. Foram modificados 117 artigos, com o intuito de adequar as relações trabalhistas ao atual contexto social e político nacional. Entre as novidades, destaca-se a regulamentação do teletrabalho e do trabalho intermitente, além da ampliação das possibilidades de terceirização. Esta edição foi atualizada em abril de 2018, quando a Medida Provisória nº 808/2017 teve seu prazo de vigência encerrado.187 páginas

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A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente. Procure assistência médica se o doente apresentar os sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. #PraCegoVer Fundo verde escuro, com ilustração de uma pessoa doente. Texto: Previna-se contra o vírus H1N1.Sempre lave as mãos com água e sabão. Tenha sempre à mão um frasco de álcool 70% em gel. Mantenha os ambientes ventilados. Evite aglomerações. Evite contato físico com pessoas doentes. Cubra o nariz sempre que for tossir ou espirrar. Não toque nos olhos, nariz ou boca sem as mãos estarem higienizadas. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos e talheres. Use lenços descartáveis. Mantenha uma dieta saudável.

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A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.

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Executiva de vendas será indenizada por ter carteira de trabalho retida mesmo após decisão judicial Print Executiva de vendas será indenizada por ter carteira de trabalho retida mesmo após decisão judicial Convert Executiva de vendas será indenizada por ter carteira de trabalho retida mesmo após decisão judicial to PDF A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Transit do Brasil S.A. a indenizar uma executiva de vendas que teve sua carteira de trabalho (CTPS) retida pela empresa mesmo após determinação judicial para devolução. Segundo o relator, ministro Vieira de Mello Filho, a retenção do documento configura ato ilícito e culposo, "ofensivo à dignidade da trabalhadora”. Dispensada em fevereiro de 2012, a profissional ajuizou a reclamação trabalhista em março daquele ano, com pedido de antecipação de tutela para garantir a devolução da carteira e o recebimento das guias de acesso ao seguro-desemprego e ao FGTS. Segundo ela, ao buscar os documentos, recebia sempre a mesma resposta da empresa: que deveria esperar, porque havia excesso de trabalho administrativo interno. A liminar foi deferida em 20/3/12 para que a empresa, no prazo de cinco dias, devolvesse a CTPS com a anotação da rescisão contratual e entregasse as guias para saque do FGTS. A carteira só foi devolvida, no entanto, em 11/5/2012. Ao examinar o mérito do pedido, o juízo da 3ª Vara do Trabalho de Blumenau (SC) condenou a empresa a pagar R$ 1 mil pelos danos morais causados à empregada. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), no entanto, reformou a sentença por considerar “ínfimo” o potencial ofensivo do atraso. Entre os fundamentos, o TRT indicou que a gerente não comprovou que deixou de obter outro emprego por não estar portando o documento nem demonstrou outro dissabor decorrente do fato. Destacou ainda que a CLT (artigos 29 e 53) não prevê nenhuma indenização por retenção indevida da carteira de trabalho. O relator do recurso de revista da empregada ao TST, ministro Vieira de Mello Filho, observou que o artigo 29 da CLT prevê prazo de 48h para o empregador fazer as anotações na CTPS do empregado, e o artigo 53 institui sanção administrativa em caso de descumprimento. "Isso é suficiente para demonstrar a gravidade do ato praticado pela Transit do Brasil”, ressaltou. "Independentemente da prova de que a trabalhadora tenha sofrido prejuízo de ordem material, a devolução da CTPS no prazo previsto é obrigação do empregador", afirmou. Segundo o relator, sem o documento, que registra toda a sua vida profissional, o trabalhador fica impossibilitado de exercer atividade subordinada e de comprovar o tempo de serviço para fins previdenciários. Por unanimidade, a Sétima Turma deu parcial provimento ao recurso e restabeleceu a sentença quanto à condenação ao pagamento de indenização por dano moral. (LT/CF) Processo: RR-1237-74.2012.5.12.0039

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Existem diversos agentes que causam a asma ocupacional, como poeiras de madeiras, poeiras de grãos, pelos de animais, fungos e algumas substâncias químicas. Você conhece alguém que sofre com essa doença no ambiente de trabalho? Marque seus amigos nos comentários

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Jornada | Asma pode ser agravada por exposição ao ar condicionado

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A labirintite é uma doença que compromete o equilíbrio do corpo humano. Quando as crises ocorrem, trabalhar pode se tornar uma tarefa bastante difícil. Quer saber mais sobre a doença? Assista à reportagem feita pelo programa Jornada no quadro Saúde e Segurança no Trabalho.

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Saúde e Segurança no Trabalho: Labirintite

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O empregador pode dispensar o empregado nesse período? Existe alguma situação em que o empregador é autorizado por lei a dispensar o empregado nesse período? Confira!

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Revista TST | Empregado pode ser demitido nas férias?

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Novas regras para cheque especial começam a valer em julho ,Na terça-feira (10), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) anunciou novas regras para o uso do cheque especial. A medida começa a valer em 1º de julho para todos os bancos associados à federação, e tem como objetivo reduzir o custos do crédito para os consumidores que mais utilizam o serviço, além de diminuir as taxas de juros cobradas na modalidade. Para o Idec, a ação é educativa, mas não resolve o problema da oferta de crédito e não diminui os riscos da utilização e de refinanciamento do saldo. “O consumidor continuará pagando juros sobre juros e ainda terá dificuldade para entender tendo a evolução do saldo”, afirma Ione Amorim, economista do Idec. O cheque especial é uma modalidade de crédito rotativo muito cara e que contribui para o comprometimento financeiro dos consumidores. Suas taxas de juros, em média, atingem 324% ao ano. Ou seja, uma dívida de R$ 1 mil pula no final do primeiro ano para R$ 4.240. Segundo dados do Banco Central e o serviço ocupa a terceira posição no ranking de inadimplência do órgão, com 13,6%, atrás apenas das dívidas com cartão de crédito (33,2%) e das operações de renegociação de dívidas (17%). Como irão funcionar As novas regras pretendem melhorar esse cenário. De acordo com a Febraban, os bancos deverão avisar imediatamente o correntista quando ele entrar no cheque especial. A comunicação será feita pelos canais de atendimento usados pelo banco, como caixa eletrônico, aplicativo e internet banking. Além disso, as instituições financeiras deverão oferecer linha de crédito mais barata cinco dias úteis após verificarem que o consumidor está há um mês com mais de 15% do limite comprometido, desde que o saldo devedor seja superior a R$ 200 ao final desse período. Caso o correntista rejeite a proposta, novas ofertas de parcelamento da dívida serão oferecida mensalmente. “A autorregulação da Febraban não deixa claro como será a composição do saldo acrescido dos juros do período e se haverá custos adicionais embutidos no parcelamento. Além disso, a norma não define por quanto tempo o consumidor que não optar pelo parcelamento poderá permanecer no ciclo de juros sobre juros”, critica Amorim. O Idec irá solicitar o aprimoramento das normas e acompanhará a publicidade entorno da medida. Pontos positivos da norma Dentre as medidas anunciadas, a mais efetiva será a separação do limite do cheque do saldo em conta corrente. Assim, os consumidores saberão de forma clara qual valor corresponde ao seu saldo em conta corrente e qual é relativo ao limite do cheque especial, evitando que o consumidor se iluda. Outro ponto positivo é a possibilidade de ter uma regulamentação pelo Banco Central para garantir que os correntistas de fato tenham acesso a possibilidade de acordos, assim como ocorreu com rotativo do cartão de crédito. As novas regras, que entraram em vigor no ano passado, ajudaram a reduzir o juros rotativo. Orientações ao consumidor A economista ressalta que, apesar de as novas regras parecerem atrativas, o consumidor deve ficar atento a oferta de cheque especial na abertura da conta, pesquisar créditos alternativos, e evitar limites incompatíveis com seu nível de renda. “Ele precisa ter ciência que uma linha de cheque especial é uma crédito emergencial e não deve ser incorporado ao nível de renda”, aconselha Amorim. Outra sugestão é solicitar a redução do limite para evitar a utilização do cheque especial.

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ENTENDA O QUE É E COMO FUNCIONA A PORTABILIDADE DE CRÉDITO !!! Transferência de dívida de um banco para outro. Foto Shutterstok Provavelmente, você já ouvi falar sobre portabilidade de crédito, mecanismo criado em 2013 para estimular a concorrência entre as instituições financeiras e para possibilitar que os consumidores transfiram seus empréstimos e financiamentos de um banco para outro que tenha taxas de juros menores. Ou seja, com o mecanismo você pode transferir uma dívida contraída há 10 anos com prazo de 15 e taxa de 12% ao ano, por exemplo, para outro banco que tenha juros de 9% ao ano, reduzindo assim o saldo da dívida e o valor das parcelas. Essa operação é permitida em linhas de crédito para pessoa física, como cartão de crédito, cheque especial, financiamento de veículo, crédito imobiliário, crédito pessoal e crédito consignado Apesar de ser um processo conhecido, ainda há dúvidas em relação ao funcionamento da portabilidade e o que o banco pode ou não requisitar. Para te ajudar, o Idec listou 6 dicas para conseguir reduzir os custos. Saiba o valor total da sua dívida Não adianta tentar renegociar seu empréstimo ou financiamento, por exemplo, se você não sabe quanto deve. Sendo assim, primeiramente, solicite ao seu banco o saldo de suas dívidas. A instituição tem no máximo 15 dias para fornecer essas informações. O banco que possui a dívida original não pode dificultar o acesso ao saldo e às condições do contrato para a sua avaliação em outra instituição. Pesquise Consulte as taxas de juros praticadas pelos bancos. Você pode fazer essa pesquisa nas agências ou por meio do site do Banco Central. Consulte o novo banco Após fazer uma busca detalhada e escolher a melhor opção, consulte a gerência da instituição selecionada e verifique se o banco aprova o seu cadastro. Como a portabilidade depende de uma renegociação, o novo banco pode decidir se aceita ou não te conceder o crédito. Caso ele seja negado, a instituição deve informar os motivos de recusa por escrito conforme prevê o CDC (Código de Defesa do Consumidor). Para mais informações, acesse o site do Banco Central. Se o novo banco aceitar a portabilidade, faça simulações com o detalhamento dos custos que serão incluídos na composição do novo cálculo e o CET (Custo Efetivo Total), que corresponde a soma de todas as despesas que são incluídas nas operações de crédito. Lembre-se que a portabilidade de crédito é uma transferência de dívida entre bancos e não pode ter cobrança de tarifas, acréscimos de valor, nem a dívida pode ser alongada. Vale ressaltar que a instituição que possui o crédito não pode negar a quitação quando solicitada pelo novo banco. Inclusão de novas tarifas e serviços Verifique antes de assinar o contrato se foram incluídos novos serviços e tarifas. A portabilidade prevê somente a aplicação do juro no valor do saldo da conta. Sendo assim, não pode cobrar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o crédito passado, e a inclusão de novos itens podem ser questionadas. Dependendo do tipo de crédito a ser transferido, como o financiamento de um veículo, não há a necessidade de abertura de conta corrente na nova instituição. A abertura de conta pode ser necessária somente para os casos em que o depósito é feito diretamente na conta. Outra exceção é a cobrança de custos adicionais para a portabilidade de crédito imobiliário. O registro em cartório, por exemplo, com o objetivo de assegurar que o imóvel seja dado como garantia para a quitação da dívida, gera uma despesa adicional em caso de portabilidade, pois será necessário alterar o contrato para que o novo banco tenha as garantias contratuais. Sendo assim, fique atento aos custos com a documentação no cartório e a vistoria do imóvel: isso pode tornar a operação desvantajosa. Antes de finalizar Certifique-se que a operação será benéfica; consulte o banco que possui a dívida e questione a possibilidade da instituição reduzir a taxa de juros, argumentando o tempo de relacionamento e serviços que utiliza. É importante lembrar que a quitação de sua dívida com o banco deve ser feita pela nova instituição, não por você. Problemas? Você tem direito de escolher livremente para qual instituição realizará a portabilidade. Se encontrar qualquer dificuldade para portar seu crédito, se o banco que detém a dívida retirar benefícios, ou qualquer outro problema, registre sua reclamação no site do Banco Central.

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G20 DISCUTE PROTEÇÃO DE DADOS DE CRIANÇAS !!!Como parte de uma ação global liderada pela CI (Consumer International), o Idec, membro da organização, enviou na última sexta-feira (11) uma manifestação ao Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, pedindo apoio às reivindicações das organizações sobre proteção de dados e segurança das crianças no próximo ano. O tema foi discutido na reunião interministerial do G20, cúpula das 20 maiores economias do mundo da qual o Brasil faz parte, que aconteceu em 15 e 16 de maio em Buenos Aires, Argentina. A ação realizada pelos membros da CI tem como objetivo debater com mais profundidade a questão, apoiar novas e atuais iniciativas para a proteção de crianças online e promover uma maior cooperação internacional. No documento enviado ao governo brasileiro, o Instituto pontua que muitos dos jogos e serviços digitais utilizados por crianças e adolescentes têm a capacidade de coletar e compartilhar dados, por exemplo, sobre padrões de comportamento online desses usuários. “Sem proteção de dados pessoais e segurança adequada, essas informações podem ser compartilhadas e visualizadas, criando riscos substanciais à segurança de crianças ou permitindo que sejam usadas de maneira que muitos possam considerar inapropriadas”, afirma o Instituto no manifesto. Recomendações A CI recomendou aos países a adoção de quatro medidas para reduzir o problema. Confira. •Conscientização: apresentar os riscos que produtos e serviços conectados podem representar para crianças, e quais medidas os desenvolvedores, fabricantes, varejistas e consumidores podem adotar para melhorar a proteção e segurança de dados. •Segurança: desenvolver e adotar padrões de privacidade e proteção de dados. •Fiscalização: criação de um órgão nacional responsável por assegurar as informações de consumidores digitais e de grupos vulneráveis. A instituição deverá ter autoridade e independência para cumprir seus mandatos e capacidade para responder sobre o desenvolvimento no setor. •Apoio: cooperar internacionalmente, realizando reuniões com outros países do G20 durante 2018/2019 para elevar o status internacional desse desafio, além de trocar experiências de boas práticas.

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O QUE HÁ DE ERRADO COM O NOVO CADASTRO ?? Rafael Zanatta, pesquisador em direitos digitais, e Teresa Liporace gerente de programas e políticas do Idec* A população brasileira preocupada com o "novo cadastro positivo" —o cadastro dos bons pagadores que pretende coletar automaticamente informações de operações como o uso do crédito rotativo do cartão e cheque especial, e de pagamento de serviços essenciais como conta de água e de luz— deve ser ouvida. Lidar com dados pessoais e financeiros de milhões de pessoas é coisa séria. O escândalo Equifax, no qual o maior birô de crédito dos Estados Unidos sofreu vazamento de informações de 145 milhões de americanos, ainda tem gerado intensos debates sobre incidentes de segurança e regras mais fortes para proteção de dados pessoais. O vazamento mostrou que o direito dos EUA está despreparado para lidar adequadamente com riscos coletivos e danos desse porte. O caso Facebook-Cambridge Analytica, que evidenciou uso indevido de informações de 87 milhões de pessoas, apenas colocou mais pimenta em uma discussão já existente e focada em birôs de crédito. O problema é real, e a população se pergunta: por que abrir mais dados pessoais quando sociedades repensam como protegê-los? É certo que o substitutivo do projeto de lei do cadastro positivo na Câmara dos Deputados, tal como definido nas últimas duas semanas, é muito superior ao projeto no Senado de 2017. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) foi protagonista na oposição ao antigo projeto e nas melhorias da atual versão do PL 441/2017. Foi um trabalho penoso, considerando que não houve audiência pública ou oportunidade de discussão democrática do projeto em comissões de defesa do consumidor. Ao longo dos últimos seis meses, o instituto trabalhou em aprimoramentos voltados aos direitos básicos de acesso à informação, transparência dos sistemas de pontuação e manutenção das regras de responsabilidade por danos causados aos consumidores, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Em fevereiro, o Idec entregou ao Banco Central um texto de posição —elaborado com participação de renomados especialistas em proteção de dados pessoais— apontando para inúmeros problemas do projeto de lei. A partir de um intenso trabalho de incidência em Brasília, com oposição do próprio BC, muitas mudanças pró-consumidor foram adotadas. Há, no entanto, uma desconfiança generalizada sobre a efetividade desses direitos. Mesmo com a opção de pedido de exclusão automática do cadastro antes que as informações possam ser transmitidas para consulentes (novo parágrafo 7o do artigo 5o da Lei 12.414/11), muitos questionam a inexistência de um verdadeiro direito de escolha. Observa-se, também, um aumento explosivo de reclamações na plataforma consumidor.gov.br, do Ministério da Justiça, sobre uso indevido de dados pessoais por birôs de crédito (mais de 1.000% em 3 anos). É preciso solucionar esses problemas já existentes antes de se fazer uma ampliação maciça dos cidadãos incluídos automaticamente no cadastro positivo. Para o Idec, um dos agravantes dessa desconfiança e dessa insegurança jurídica popular é a inexistência de uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e uma Autoridade Independente de Proteção de Dados. Com uma legislação forte sobre dados pessoais e normas executáveis por uma autoridade distinta do Banco Central, o cadastro positivo geraria menos riscos coletivos em sua tentativa de democratização das finanças. Teríamos, enfim, mais direitos, transparência e confiança. *Publicado originalmente em Folha de S. Paulo

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Sistema biométrico paulista pode deixar dados de usuários vulneráveis ,O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou em 21 de março o decreto que cria um sistema biométrico estadual, que pode afetar cerca de 43 milhões de habitantes do estado. A ideia do governo é unificar documentos públicos para facilitar a vida do cidadão, economizar recursos e evitar fraudes. Contudo, segundo o Idec, o decreto possui inúmeros aspectos problemáticos, principalmente em relação à segurança das informações, que precisam ser esclarecidos. A fim de entender como será feito o armazenamento, a coleta e a segurança dos dados dos usuários, o Instituto enviou em 10 de abril uma carta ao governador Márcio França - que assumiu o governo do Estado no lugar de Geraldo Alckmin - pedindo explicações sobre 10 pontos cruciais sobre o sistema biométrico. “O decreto não deixa claro quais normas de proteção de dados pessoais que balizarão a atuação da empresa que irá armazenar as informações. Na Índia, que possui um sistema semelhante, ocorreram muitos problemas. Como no Brasil não existe nenhuma lei que determina esses parâmetros é preciso deixar tudo esclarecido para não haver abusos”, afirma Rafael Zanatta, pesquisador em direitos digitais do Idec. Dentre os pontos questionados estão aspectos sobre a segurança da informação, a competência da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo para atuar como certificadora de dados biométricos e a tecnologia utilizada no processo. CNH digital Em 22 de março, o sistema biométrico de São Paulo começou a funcionar. A partir dessa data, o estado passou a emitir a versão digital da CNH (carteira Nacional de Habilitação), que poderá ser acessada no celular por meio do aplicativo do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Para obtê-la, é necessário que a habilitação esteja dentro do prazo de validade, tenha QR-Code e esteja livre de bloqueios (como suspensão). Além da emissão da CNH digital, o governador anunciou que o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) passou a enviar gratuitamente o documento físico pelos Correios. Outras funcionalidades da biometria O governo do Estado de São Paulo anunciou que o serviço de consulta biométrica será utilizado pelo comércio. A justificativa do governador é que esse serviço permitirá que o estabelecimento confirme no ato da compra de um bem ou serviço a identidade do consumidor, evitando fraudes e prejuízos. Cada consulta será paga, e quanto mais o serviço for utilizado, menor será o valor unitário que deverá ser pago à Imesp (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo). O Idec, no entanto, questiona a competência legal da empresa pública para arrecadar recursos com base em dados dos cidadãos paulistas. Em carta, o Idec questiona se há lei estadual que preveja a atuação da Imesp com essa finalidade. De acordo com o prazo sugerido pelo Instituto, o governo do Estado de São Paulo pode responder os questionamentos até o dia 30 de abril.

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O aprimoramento da internet, da telefonia móvel, das redes sociais e de dispositivos para conexão introduziram mudanças significativas na forma como nos sentimos encorajados a revelar e compartilhar de forma pública nossas informações pessoais. Nesse cenário, casos como o ocorrido entre o Facebook e a Cambridge Analytica - em que dados de 50 milhões usuários foram indevidamente utilizados para patrocinar o marketing político da campanha presidencial de Donald Trump - leva muitas pessoas a pensar: o que pode o consumidor fazer para proteger os seus dados pessoais? Sem uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, o consumidor conta com princípios básicos de boa-fé do Código de Defesa do Consumidor e regras gerais sobre coleta e tratamento de dados pessoais previstos no Marco Civil da Internet. Falta uma legislação específica que preveja casos de descumprimento dessas normas e uma autoridade independente para regulação dos mercados digitais. Ainda assim, há algumas práticas recomendadas que você pode adotar para ajudar a proteger seus dados no Facebook. Seguem aqui, assim, algumas dicas úteis para ajudar o consumidor a se proteger. Como excluir aplicativos conectados ao seu Facebook Se você utilizou o Facebook para acessar outros sites, jogos ou aplicativos, esses serviços podem ter acesso aos seus dados pessoais. Até 2014, a situação era mais grave: a sua autorização para um teste de personalidade permitia a coleta de dados de todos os seus amigos. Foi assim que o teste “thisisyourdigitallife”, da Cambridge Analytica, funcionou: ao ter a permissão de 300.000 pessoas, conseguiu os dados de 50 milhões de usuários em rede. Felizmente, essa “autorização geral” não existe mais. Ela é específica para cada usuário. Assim, você pode alterar as configurações de privacidade de seu Facebook para se resguardar. 1. Acesse o Facebook. No canto superior direito, clique sobre a setinha e, no menu que surgir, vá em “Configurações”;

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2. Dentre as opções de configuração, escolha “Aplicativos”;

Internet, Telefonia e TV Melhorar a qualidade desses serviços, garantir informação adequada e a proteção de seus dados pessoais estão entre as nossas prioridades. Os serviços de telecomunicações e de internet vêm passando por mudanças muito rápidas nos últimos anos. Em meio às inovações, nosso intuito é buscar a efetivação de seus direitos nos serviços “tradicionais” desse setor, orientando o consumidor para combater problemas frequentes, como a cobrança indevida em planos de telefonia móvel. Ao mesmo tempo, lutamos para garantir acesso adequado à internet, que se tornou um instrumento fundamental para a cidadania, e atuamos para consolidar os chamados “direitos digitais”, como a proteção de dados pessoais, informando e buscando a aprovação de leis

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Organizações assinam manifesto contra Pacote do Veneno

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A Comissão Especial da Câmara dos Deputados criada para analisar o Pacote do Veneno (PL 6299/02) adiou a votação da proposta que facilita o uso de agrotóxicos no Brasil que estava prevista para ocorrer ontem (16). Organizações e movimentos sociais se mobilizaram pela sua rejeição. De autoria do Ministro da Agricultura Blairo Maggi, o projeto tramita na Câmara há quase três anos. Em 24 de abril, o deputado Luiz Nishimori apresentou um relatório favorável à aprovação do PL. O texto de Nishimori gerou indignação de 271 organizações de defesa do consumidor e do meio ambiente que, em 7 de maio, entidades assinaram um manifesto contra a proposta. Mas você sabe o que o consumidor pode perder com a aprovação do Pacote do Veneno? Confira abaixo o que está em jogo. •Para enganar O termo “Agrotóxico” deixa de existir para surgir uma nova nomenclatura: “defensivo fitossanitário”. Muito mais agradável aos ouvidos, a expressão tenta mascarar os efeitos colaterais amplamente conhecidos dessa substância. •Novo administrador O PL define que o Ministério da Agricultura será o responsável por registrar novos agrotóxicos no País, tirando da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) o poder de veto que atualmente esses órgãos têm. Ou seja, o governo deixa de considerar os impactos à saúde e ao meio ambiente com essa mudança. •Registro temporário Se o uso de alguma substância for aprovado em outro país da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o governo brasileiro irá registrá-la temporariamente. •Veneno na mesa O projeto estabelece níveis “aceitáveis” de uso de agrotóxicos cancerígenos, embora não existam limites seguros. •Sem propaganda A regulação específica sobre propaganda de agrotóxicos irá acabar. •Sem receituário Também será permitida a venda de algumas substâncias sem receituário agronômico e de forma preventiva, favorecendo ainda mais o uso indiscriminado do veneno. •Adeus, leis locais O PL impede estados e municípios de terem normas mais restritivas. •Olá, agrotóxicos O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo devido à isenção de impostos que esses venenos têm no País. Caso a proposta seja aprovada, a situação será agravada. #ChegaDeAgrotóxicos Na manhã de ontem, organizações contrárias ao projeto, entre elas Idec, Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, ACT Promoção da Saúde e Greenpeace, realizaram um tuitaço com a hashtag #ChegaDeAgrotóxicos contra o PL. De acordo com Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec, o momento é oportuno para a mobilização e o debate acerca do uso indiscriminado desses produtos químicos. “O direito de todos à alimentação adequada e saudável passa pelas formas de produção dos alimentos, que devem ser ambientalmente sustentáveis e livre de agrotóxicos. Caso esse PL seja aprovado, a situação será perversamente agravada”, afirma. Desde 2017, o Instituto faz parte da plataforma #ChegaDeAgrotóxicos, que tem como objetivo barrar o pacote e buscar apoio da população para a aprovação da Pnara (Política Nacional de Redução de Agrotóxicos). Até o momento, já foram coletadas mais de 100 mil assinaturas.

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Na quarta-feira (9), o Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), órgão que o Idec é membro, divulgou a Exposições de Motivos entregue ao presidente Michel Temer sobre a necessidade do avanço na regulação da rotulagem nutricional e de medidas fiscais para reduzir o consumo de bebidas adoçadas. O documento foi aprovado na reunião plenária do conselho realizada em Brasília no dia 11 de abril, que teve como tema a Agenda Regulatória na Garantia de Direitos e da Segurança Alimentar e Nutricional. As recomendações, de acordo com o texto do documento, “têm o objetivo de contribuir para a elaboração de políticas públicas que respeitem, promovam, protejam e provejam o direito humano à saúde e à alimentação adequada e saudável, os direitos do consumidor, a defesa da cidadania e a garantia progressiva – sem retrocessos – da segurança alimentar e nutricional”. Sobre o tema de rotulagem nutricional, o Conselho recomenda ao presidente que articule esforços junto aos órgãos responsáveis do Poder Executivo e Legislativo para a adoção do modelo de rotulagem frontal de advertências que está sendo analisado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), dentre outras orientações. Segundo Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec, a exposição de motivos é uma importante ferramenta para pressionar os tomadores de decisão. “Com o documento, esperamos que o processo de revisão das normas de rotulagem nutricional seja acelerado e também que haja correção das distorções fiscais que beneficiam as grandes empresas de bebidas adoçadas”, explica. O Consea O Idec faz parte do Consea como membro titular desde 2012. Em 2017, o Instituto foi eleito para coordenar a Comissão Permanente 2 (CP2), que tem como tema Ambientes Alimentares e Nutrição e o objetivo de fortalecer as pautas de promoção da alimentação saudável por meio de medidas regulatórias. O Consea é um órgão federal que tem como papel fundamental assessorar a Presidência na formulação de políticas e definição de orientações que garantam a alimentação da população.

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Se você se preocupa em manter uma alimentação saudável, possivelmente já sabe que é preciso fazer boas escolhas no supermercado. E, na hora de decidir o que entra ou não no seu carrinho, o rótulo dos alimentos é um importante aliado: ele traz informações preciosas sobre a composição do produto que não devem passar despercebidas. No entanto, nem todo mundo entende muito bem as informações descritas na embalagem. Para ajudar a resolver esse problema, o Idec lista seis dicas para o consumidor “decifrar” o rótulo. Confira: 1. Leia a lista de ingredientes A lista de ingredientes diz muito sobre o alimento. Ela é organizada por ordem decrescente, ou seja, o primeiro item é o que está presente em maior quantidade e o último, em menor. Assim, evite aqueles que contenham açúcar ou sódio entre os primeiros ingredientes da lista. Outra dica é evitar produtos com ingredientes de nomes complicados, que você não sabe o significado - geralmente são substâncias extraídas de alimentos (xarope de glicose, maltodextrina, isolados de proteína) ou aditivos (como corantes, conservantes etc.). Há grandes chances de o produto ser ultraprocessado. 2. Confira as porções na tabela nutricional A quantidade de nutrientes indicada na tabela nutricional diz respeito a uma determinada porção do produto, e, na maioria das vezes, ela não corresponde ao conteúdo total da embalagem. A porção pode se referir a apenas uma colher de sopa, uma xícara ou algumas unidades do alimento. Fique atento também ao comparar diferentes marcas de um mesmo produto, pois elas podem adotar porções variadas. 3. Verifique as porcentagens de Valor Diário (%VD) O Valor Diário, ou %VD, diz respeito a quanto o teor dos nutrientes presentes na porção representa, percentualmente, da quantidade máxima recomendada pelo Ministério da Saúde para ingestão por dia. Por exemplo, se no item “sódio” aparecer 20% na indicação de %VD, significa que a porção do produto contém 20% da quantidade de sódio recomendada para consumo em um dia inteiro. Mas é preciso cuidado, pois o %VD é calculado com base em uma dieta recomendada para adultos saudáveis. Já para crianças, por exemplo, o limite de ingestão diária de cada nutriente é muito menor, mas mesmo produtos com apelo infantil normalmente utilizam a mesma referência para o %VD. Preste atenção principalmente ao %VD de calorias, gordura saturada e sódio. Para esses itens, quanto maior for o %VD, menos saudável será o alimento. No caso de fibras, cujo consumo é desejável, vale o contrário. Fique atento: quando o %VD apresenta um asterisco (*), que informa que não há quantidade de referência para aquele nutriente, não significa que a quantidade presente no produto seja insignificante. Isso quer dizer apenas que o Ministério da Saúde não estabeleceu um limite diário para o consumo desses nutrientes e por isso não é possível calcular o valor recomendado. Isso ocorre com gordura trans, por exemplo. 4. Fibras, minerais e vitaminas: seja crítico Esses três nutrientes são importantíssimos para se ter uma alimentação saudável. Contudo, é importante ser crítico: um alimento que tenha vitaminas adicionadas, mas muitas calorias e gorduras, por exemplo, não é dos mais saudáveis. Não se deixe levar só pelas frases em destaque na embalagem (elas estão ali para chamar a atenção só para o que interessa à indústria), observe a composição total do produto. 5. De olho no tipo de gordura As gorduras podem estar divididas em: totais, saturadas e trans. A primeira denominação refere-se à soma de todos os tipos de gorduras presentes no alimento. As gorduras saturadas merecem atenção, pois em excesso podem aumentar o risco de doenças do coração. A gordura trans deve ser evitada ao máximo, pois o corpo humano não necessita dela para nenhuma função. Ela só traz prejuízos. Esse tipo de gordura costuma estar presente em alimentos ultraprocessados como margarina, biscoitos, sorvete e salgadinho. No entanto, é preciso atenção redobrada, pois nem sempre um produto cuja tabela nutricional indica ter zero gordura trans realmente não tem esse nutriente. A legislação permite que sejam declarados como zero teor se houver até 0,2 g de gordura trans por porção. Para descobrir se há ou não, é preciso checar a lista de ingredientes. Se tiver gordura vegetal hidrogenada, por exemplo, certamente tem gordura trans. 6. Cheque o prazo de validade O prazo de validade deve indicar o dia e o mês de vencimento quando for inferior a três meses da data de fabricação. Caso seja superior, pode ser informado apenas o mês e ano de validade. A origem do produto é outra informação importante. Com ela, é possível verificar onde ele foi fabricado e, dessa forma, valorizar a produção local. Além disso, o rótulo deve informar o número do lote, utilizado pela indústria para controlar a produção. Você não precisa prestar atenção nele na hora da compra, mas, caso haja algum problema, o produto pode ser analisado ou recolhido por meio dessa informação.

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O currículo das escolas públicas e privadas de todo o País está prestes a mudar para melhor. Em 17 de maio, foi sancionada a lei que inclui o tema educação alimentar e nutricional nas disciplinas de ciências e biologia. Agora, as instituições de ensino têm 180 dias para se adequar às novas regras. A educação alimentar e nutricional estará entre os temas transversais que devem ser abordados no ensino fundamental e médio. Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec, essa mudança representa um importante avanço para o enfrentamento do excesso de peso e da obesidade. Contudo, afirma que a lei só terá resultados duradouros se inserida em um ambiente saudável. “As escolas precisam adequar suas estruturas, ofertando alimentos mais saudáveis e regulando a publicidade de produtos dentro da instituição para que assim as crianças e adolescentes entendam de fato a importância da disciplina”, pontua a nutricionista. Bortoleto complementa dizendo que é imprescindível que o conteúdo esteja alinhado com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e utilize o Guia Alimentar para a População Brasileira como instrumento para apoiar o processo de ensino. A lei Apresentada em 2007 na Câmara dos Deputados, o projeto de lei nº 13.666 de autoria do deputado Lobbe Neto só foi aprovado no Senado 11 anos depois. Em maio de 2018, a lei foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. A nova norma altera a chamada LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Desde 2014, os currículos escolares devem incluir conteúdos relacionados aos direitos humanos, à prevenção de violência contra crianças e adolescentes, à história e cultura afro-brasileira e indígena, entre outras temáticas.

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Lutamos por seu direito de saber o que come e por políticas que permitam escolher alimentos melhores para a saúde e o meio ambiente. Adotar hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis é muito importante, mas não depende só de você. Acreditamos que é necessário criar um ambiente favorável e, por isso, pressionamos a indústria e o governo a adotar políticas que induzam mudanças no mercado. Defendemos, por exemplo, informação nutricional mais clara e simples no rótulo dos produtos e regras para a publicidade de alimentos, principalmente para crianças. Ao mesmo tempo, queremos ampliar o acesso a alimentos orgânicos e restringir o uso de agrotóxicos.

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Desde o início da greve dos caminhoneiros, na última segunda-feira, os Procons já fiscalizaram 1.030 postos de combustível e 284 mercados, o que resultou em 526 autuações e notificações, a maioria delas (434) por índicios de prática de preço abusivo na venda de combustível. A Associação Brasileira de Procons (Procons Brasil) fez o levantamento com 47 entidades de Norte a Sul do Brasil com exclusividade para a coluna "Defesa do Consumidor" do GLOBO. Os dados, no entanto, não contabilizam os números da Fundação Procon-SP, que já soma quase mil registros, com indícios de práticas abusivas, mas ainda não fechou o balanço de fiscalização. Leia mais: https://extra.globo.com/noticias/economia/procons-ja-notificaram-mais-de-530-estabelecimentos-maioria-por-pratica-de-precos-abusivos-22726566.html#ixzz5H11qM6js stest

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Preocupada com o cansaço da filha de 4 anos, que já tinha sido diagnosticada com bronquite, a empresária Karina Bonatelli, 37, não pensou duas vezes antes de levar a pequena ao hospital. E, após a avaliação clínica e a suspeita de... - Veja mais em http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2018/05/29/planos-de-saude-devem-pagar-exame-de-h1n1-mas-nao-e-qualquer-um.htm?cmpid=copiaecola&cmpid=copiaecola

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Risco de fraude na internet dobra durante Copa da Rússia-Enquanto as seleções do mundo inteiro fazem os últimos ajustes para a Copa da Rússia, um time “plurinacional” já está em campo: o dos hackers. Entre 15 dias antes e 15 dias depois do campeonato, o número de golpes pela internet costuma dobrar, segundo dados da PSafe, empresa fabricante de antivírus. O evento, que é assistido por quase metade da população mundial, é a isca usada por criminosos para fisgar dados pessoais e bancários de consumidores. Uma das provas da eficiência da técnica é que, em março, dois milhões de brasileiros caíram em golpe que prometia um álbum de figurinhas a quem compartilhasse o link com dez amigos. Nas últimas semanas, mais de uma dezena de domínios falsos relacionados a promoções de TVs foi denunciada pela empresa de cibersegurança Kaspersky Lab. CONFIRA: Tutorial ensina como manter seus dados protegidos na internet — São nomes sugestivos e bastante parecidos com os de grandes redes varejistas, tudo com o objetivo de confundir o usuário. Os criminosos seguem as tendências e costumam oferecer em seus golpes produtos bastante procurados durante o período que antecede a Copa do Mundo, como é o caso das TVs — afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, acrescentando que, entre os domínios identificados e tirados do ar, vários faziam menção às Casas Bahia e ao Walmart. PUBLICIDADE Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/risco-de-fraude-na-internet-dobra-durante-copa-da-russia-

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RECALL: TOYOTA CONVOCA 105 UNIDADES DA HILUX E SW4 POR FALHA EM AIRBAGS Montadora irá substituir sensores de Airbag defeituosos que podem anular a atividade dos equipamentos de seguraA Toyota do Brasil convocou hoje (29) proprietários de veículos Hilux e SW4 para uma campanha que irá inspecionar se é necessário a substituição dos sensores dos Airbag, responsáveis por detectar impactos. Segundo a montadora, alguns desses sensores podem apresentar falha. Se o defeito existir, existe possibilidade das bolsas de ar frontais, laterais e de cortina não serem acionadas. A campanha abrange um total de 72 unidades da picape Hilux fabricadas entre outubro de 2015 e março de 2016 sob a numeração de chassis (8AJBA3CD* - G1568026 – G1568132), além de 33 unidades do SW4 fabricados de dezembro de 2015 e março de 2016 sob as numerações de chassis (8AJBA3FS* - G0221919 – G0221953 e 8AJBU3FS* - G0020057). Os proprietários destes veículos deverão entrar em contato com a rede de concessionárias autorizadas da marca para agendamento do serviço, que é gratuito. A relação de concessionárias autorizadas para atendimento está disponível no site da Toyota do Brasil

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Greve: perdi minha viagem, posso ter meu dinheiro de volta? Ônibus, hotéis e aviões têm regras diferentes para cancelar Getty/Playbuzz Muita gente estava programando fazer uma viagem no feriado de Corpus Christi, mas a greve dos caminhoneiros frustrou os planos. A jornalista Karina Leal, por exemplo, queria passar o feriado no interior de São Paulo, mas a empresa de ônibus só garantia a ida. “Não sabiam dizer se teriam combustível para a viagem de volta”, diz. Com medo de não conseguir trabalhar na segunda-feira, preferiu nem comprar a passagem. Mas e para quem reservou hotel ou passagem, como fica a situação? Quais os direitos do consumidor que quiser cancelar a viagem por causa da greve? Para a assessora técnica do Procon-SP, Fátima Lemos, o consumidor tem o direito de cancelar a viagem e receber o dinheiro de volta. Segundo a técnica, as empresas têm direito de cobrar taxas de cancelamento quando o consumidor deu causa: não quis ir, quis mudar de data, ou até mesmo não apareceu. Mas este não é o caso.

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A criação do Ministério da Segurança Pública (Mesp) foi aprovada nesta terça-feira (29) na comissão mista especial da Medida Provisória (MP) 821/2018, que trata do assunto. A proposta, que teve o prazo de vigência prorrogado até 26 de junho, ainda será votada nos Plenários da Câmara e do Senado. O projeto de lei de conversão apresentado pelo senador Dário Berger (MDB-SC) acolheu emenda do deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES) que suprime o termo “extraordinário” da denominação da nova pasta. A intenção é que o novo ministério “não seja tido como provisório ou temporário, mas, sim, como definitivo”, destacou o relator. Também foram acolhidas emendas da deputada Laura Carneiro (DEM-RJ) e do deputado Arnaldo Faria de Sá (PP-SP) que mantêm a Polícia Ferroviária Federal e a guarda portuária no âmbito do Mesp. E emenda do deputado Silas Câmara (PRB-AM), que prevê a adoção de modelo de gestão de tecnologia para a integração dos centros de controle de segurança pública implantados para a Copa do Mundo de 2014. O relator também apresentou complementação de voto ao relatório lido na comissão mista no último dia 23, que modifica os artigos 11 e 12 do projeto de lei de conversão. A alteração deixa claro que policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal só poderão ser cedidos a fim de exercer a mesma função em órgãos da União ou do DF, e não dos estados. — É para evitar trem da alegria de requerimento de policial para ir à assembleia legislativa, ao Congresso Nacional ou ao Senado como chefe de gabinete ou assessor. É possível conceber a cessão, desde que seja para função correlata, que é para acabar com essa farra e confusão que só desgasta a classe política com desvio de função que não nos leva a nada — afirmou. Desmembramento do Ipea Dário Berger acrescentou ainda quatro emendas de relator ao texto original da MP. A primeira institui dispositivos que atribuem ao MESP, em articulação com os órgãos e entidades competentes da administração federal, a competência para coordenar a instituição de escola superior de altos estudos sobre segurança pública. Também autoriza a criação do Instituto Nacional de Estudos sobre Segurança Pública (Inesp), que deverá ocorrer pelo desmembramento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Requisição de militares A segunda emenda altera a sistemática de requisição de militares para o Mesp, levando-se em conta as peculiaridades das Forças Armadas. O relator propõe que o Mesp possa, em caráter excepcional e mediante entendimento com o ministro da Defesa, solicitar militares das Forças Armadas ao presidente da República. — Antes não constava o entendimento. Portanto, acho muito importante que, em caso de requisição de policiais das Forças Armadas, essa solicitação seja precedida de um entendimento com os representantes das Forças Armadas e também com o presidente da República. O que não altera em nada o projeto, só esclarece como o procedimento deverá ocorrer — explicou o relator. Natureza especial A terceira emenda acrescenta dispositivos que tratam da cessão de militares e policiais civis do DF para cooperar com outros órgãos públicos, em especial, no que tange ao ônus da remuneração. Também restringe o poder contido nos regulamentos das polícias militares e dos bombeiros militares, no que diz respeito à interpretação do que se considera função de natureza especial ou de interesse dessas categorias. — O DF é um caso à parte em relação à segurança pública. Tem um fundo constitucional que se destina à segurança pública, diferente dos outros estados. Como o DF tem a responsabilidade de também fazer a segurança do governo federal, tem peculiaridades próprias, aceitei fazer o disciplinamento na cessão de policiais, pois eles estão enfrentando problemas diante do TCU [Tribunal de Contas da União], que precisa ser regularizado definitivamente para resolver o problema — afirmou Dário Berger. Estrutura do Mesp A quarta emenda de relator renumera incisos de dispositivo que trata dos órgãos integrantes da estrutura básica do Mesp. Criado a partir da divisão da pasta da Justiça e Segurança Pública, o Ministério da Segurança Pública integra as forças policiais dos estados, municípios e do Distrito Federal. A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Penitenciário Nacional e a Força Nacional estarão subordinados à nova pasta, que terá a atribuição de planejar e administrar a política penitenciária nacional e coordenar a ouvidoria das polícias federais. A MP 821/2018 cria os cargos de ministro de Estado e de secretário-executivo a partir da transformação, sem aumento de despesas, de 19 cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS). Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Parte de acordo com caminhoneiros, Senado aprova projeto que zera PIS/Cofins sobreO Senado aprovou há pouco o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 52/2018, que zera até o final do ano a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel. O texto faz parte dos compromissos assumidos pelo governo e pelo Congresso para dar fim à greve dos caminhoneiros. O movimento tem provocado desabastecimento em todo o país. Os caminhoneiros protestam contra o alto preço do combustível. O texto segue para a sanção da Presidência da República. óleo diesel,

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Senado e Câmara discutem preços dos combustíveis: http://bit.ly/2LIGWDF Ministro da Fazenda diz que não haverá aumento de imposto para compensar diesel mais barato http://bit.ly/2J1sa9k O mercado de combustíveis no Brasil é regulamentado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei do Petróleo). Esta lei flexibilizou o monopólio do setor de petróleo e gás natural, até então exercido pela Petrobras, tornando aberto o mercado de combustíveis no país. Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de gasolina foram liberadas e o preço pode variar de acordo com o mercado internacional. A gasolina comercializada nos postos, é na verdade uma mistura de gasolina “pura” com Etanol Anidro. A proporção de Etanol Anidro nessa mistura é determinada pelo Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA), podendo variar entre 18% e 27%. Então, ao comprar gasolina, o consumidor está pagando pela produção da gasolina “pura”, pelo Etanol Anidro, produzido pelas usinas, pelos tributos que são cobrados pelos estados (ICMS) e pela União (CIDE, PIS/PASEP e Cofins), pelo custo de distribuição e revenda. Os preços nos postos de todo o país são monitorados pela ANP por meio de pesquisas semanais. Os resultados podem ser consultados no site da Agência (www.anp.gov.br). #PraCegoVer Fundo verde, com ilustração de uma bomba de combustível com gasolina dentro. Texto: Saiba como se compõe o preço da gasolina. Distribuição e revenda (9%); Custo Etanol Anidro (12%); CIDE, PIS/PASEP e Cofins (16%); ICMS (25 a 34%, varia entre os estados); Realização Petrobras (34%). As porcentagens são aproximadas, já que os valores de cada uma das partes sofrem variações. Fonte: Petrobras e Fecombustíveis.

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